População denuncia lentidão e riscos no trecho urbano, apesar do cronograma apresentado pela concessionária
Obra representa antigo sonho coletivo
A duplicação da BR-050 no perímetro urbano de Catalão representa uma reivindicação antiga da população. Moradores do bairro Castelo Branco e de setores vizinhos relatam que esperam melhorias há décadas. Eles acreditam que a conclusão das obras trará mais segurança e fluidez ao tráfego. No entanto, o ritmo atual dos trabalhos vem causando frustração.
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Concessionária promete entrega para o segundo semestre
De acordo com a Ecovias Minas Goiás, 80% da duplicação já está concluída. A empresa afirma ter liberado 4,4 km de pista e promete entregar mais 2,5 km nas próximas semanas. A previsão é finalizar toda a obra até o segundo semestre de 2025. A empresa reforça que os trabalhos seguem o cronograma definido.
População contesta o andamento das obras
Apesar das informações da concessionária, moradores observam outra realidade. Máquinas permanecem paradas e poucos trabalhadores são vistos no trecho em construção. Além disso, crateras abertas, sinalização precária e retornos improvisados geram riscos constantes.
Por isso, muitos questionam a real situação do projeto. “As imagens falam por si. Não vemos avanço significativo. A obra claramente perdeu ritmo”, afirmou um morador da região.
Saneamento e drenagem causam novas preocupações
Além dos problemas visíveis, surgem dúvidas sobre o futuro da drenagem pluvial. Moradores temem que toda a água da chuva escoe para a Avenida Raulina Fonseca Paschoal, o que pode agravar alagamentos em períodos chuvosos. Enquanto isso, a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) segue impedida de realizar ligações de esgoto no bairro Pontal Norte. A concessionária ainda não liberou os os para esses serviços.
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Comunidade exige providências imediatas
A população exige mais responsabilidade e atenção. Pedem reforço na sinalização, melhorias nos os provisórios e mais transparência sobre o andamento da obra. Além disso, cobram das autoridades locais uma postura mais firme diante da concessionária.
“Mais de 40 mil pessoas dependem dessa via todos os dias. Não podemos continuar ignorando os riscos”, destacou outro morador.
