O governador Ronaldo Caiado comemorou, nesta terça-feira (3), o reconhecimento internacional de Goiás como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O anúncio foi feito durante a abertura do Encontro de Defesa Agropecuária de Goiás (Endago), que segue até o dia 5 de junho no Centro de Convenções de Goiânia. O evento é uma iniciativa da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e ocorre na mesma semana em que se celebra o Dia Estadual do Servidor da Defesa Agropecuária (6 de junho).
Valorização dos servidores
Assim, durante seu discurso, Caiado destacou o papel fundamental dos servidores da Agrodefesa. Segundo ele, em 2024 esses profissionais foram responsáveis por orientar, fiscalizar e executar serviços técnicos essenciais para o avanço do setor. “Essas ações contribuíram para que o agro representasse R$ 10,5 bilhões na economia goiana. O crescimento de 1,2% do PIB brasileiro se deve, em grande parte, ao aumento de 12,2% nas exportações da agropecuária nacional”, afirmou o governador.
Parceria com Fundepec e USP
Além disso, durante o encontro, Caiado assinou um termo de compromisso com o Fundo de Desenvolvimento da Pecuária do Estado de Goiás (Fundepec). Dessa forma, o acordo autoriza o uso, pela gestão estadual, de dados do estudo de impacto sobre a febre aftosa, desenvolvido em parceria com a Universidade de São Paulo (USP). Assim, a intenção é utilizar essas informações para melhorar os serviços preventivos e identificar áreas de maior risco.
Cultura de prevenção e desafios sanitários
Segundo a Agrodefesa, o evento busca fortalecer o diálogo técnico e estratégico, além de promover uma cultura de prevenção — especialmente após o foco de gripe aviária registrado no Rio Grande do Sul no último mês. “Precisamos estar alinhados para garantir ações seguras e continuar avançando. O Brasil é referência mundial em produção e fornecimento de alimentos e matérias-primas”, ressaltou o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Reconhecimento institucional
O secretário estadual de Agricultura, Pedro Leonardo Rezende, enfatizou que os superávits na balança comercial têm origem nas exportações viabilizadas pelas garantias sanitárias. “Esse reconhecimento como zona livre de febre aftosa é resultado do esforço diário dos fiscais agropecuários. É uma conquista do Serviço Oficial de Defesa Agropecuária”, afirmou.
O presidente da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, também enalteceu o trabalho dos fiscais. Ele lembrou que o Brasil exporta para 190 países e que esse sucesso só é possível graças à atuação das defesas agropecuárias estaduais e federais. “O trabalho de cada agente é essencial e tem o respeito do setor produtivo rural e da sociedade”, concluiu.
Com informações da Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
